Na visão da catástrofe
que marcha de galochas
penso nas regiões tão belas
carunchadas pela nódoa ácida
do próprio homem
miscigenado
assim és tu Brasil
cujo solo vibra
nas sementes
cuja água rola
das encostas
alisando as três rochas do chão
arredondando os seixos
há tantos versos
que confundem amores
mas não há tantos amores
contidos no verso confuso
(d'olhar poético)
na transparência
dessas olivinas
tão quebradiças
vejo o luto
o gabro vestindo
os montes
vejo como a
vidente vê no cristal
o fluxo do rio
sob as "Pontes de Madison"
e em dezembro
prevê o natal
com o beijo incontido
da traição
até as intempéries daqui
fazem lembrar
nosso rito de amor
um encontro de energias
opostas que explodem
sobre os campos molhados
iluminando os canaviais
quisera esses titãs
houvessem afugentado
de vez os caçadores
de ouro e paus do Brasil
os plantadores de café
(os coringas de brasões e chapéus)
aí sim teria lógica
promover o carnaval
penso nas regiões tão belas
carunchadas pela nódoa ácida
do próprio homem
miscigenado
assim és tu Brasil
cujo solo vibra
nas sementes
cuja água rola
das encostas
alisando as três rochas do chão
arredondando os seixos
há tantos versos
que confundem amores
mas não há tantos amores
contidos no verso confuso
(d'olhar poético)
na transparência
dessas olivinas
tão quebradiças
vejo o luto
o gabro vestindo
os montes
vejo como a
vidente vê no cristal
o fluxo do rio
sob as "Pontes de Madison"
e em dezembro
prevê o natal
com o beijo incontido
da traição
até as intempéries daqui
fazem lembrar
nosso rito de amor
um encontro de energias
opostas que explodem
sobre os campos molhados
iluminando os canaviais
quisera esses titãs
houvessem afugentado
de vez os caçadores
de ouro e paus do Brasil
os plantadores de café
(os coringas de brasões e chapéus)
aí sim teria lógica
promover o carnaval
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