Perdido nas fronhas
desses donaires sonhos
ando acostumado
com o estar sozinho
minha morbidez
é um cão selvagem
que morde
devora e só quando saciado late
conversar para mim
é como apanhar cáctos
sem luvas
ver pessoas
é como ver
o gado pastando
não tem jeito
eu sou a bula
que condena
eu sou o aro
do arco da velha
a cabeça do animal
na ponta da bengala
eu sou a fuga
o circo da pulga
o centro da tormenta
a roupa velha sob a
roupa de gala
eu sou o motivo de sua
indignação
a transa do paciente com a enfermeira
e a energia dispendida
no seu desprezo por mim
dos livros eu sou o de "Mirdad"
das fontes quero ser a primeira
das velas eu sou a vermelha
ando acostumado
com o estar sozinho
minha morbidez
é um cão selvagem
que morde
devora e só quando saciado late
conversar para mim
é como apanhar cáctos
sem luvas
ver pessoas
é como ver
o gado pastando
não tem jeito
eu sou a bula
que condena
eu sou o aro
do arco da velha
a cabeça do animal
na ponta da bengala
eu sou a fuga
o circo da pulga
o centro da tormenta
a roupa velha sob a
roupa de gala
eu sou o motivo de sua
indignação
a transa do paciente com a enfermeira
e a energia dispendida
no seu desprezo por mim
dos livros eu sou o de "Mirdad"
das fontes quero ser a primeira
das velas eu sou a vermelha
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