Os meus pés escreveram
o pergaminho do caminho
as mesmas falhas
e os mesmos erros
eu só lamento não poder
embrenhar-me
na noite dos teus cabelos
encanta-me o menor dos teus gestos
seduz-me a tua timidez
(ou página rasurada
que mancha a próxima folha virgem)
aquela que preencheria
o vácuo do meu peito
como o perfume
a ocupar o quarto
eu clamo
oh vida de linhas que se cruzam
que se ferem
que se privam
que se matam
oh vida que
castra o que se quer
vida que promove
estados de solidão cruel
vida cheia de
imaturos alunos
que sequer aprendem
com seus atos incoerentes
eu clamo (:)
as mesmas falhas
e os mesmos erros
eu só lamento não poder
embrenhar-me
na noite dos teus cabelos
encanta-me o menor dos teus gestos
seduz-me a tua timidez
(ou página rasurada
que mancha a próxima folha virgem)
aquela que preencheria
o vácuo do meu peito
como o perfume
a ocupar o quarto
eu clamo
oh vida de linhas que se cruzam
que se ferem
que se privam
que se matam
oh vida que
castra o que se quer
vida que promove
estados de solidão cruel
vida cheia de
imaturos alunos
que sequer aprendem
com seus atos incoerentes
eu clamo (:)
seria justo que desses
chance aos que querem
conhecer a penumbra
azul do teu quarto nupcial
onde sol e lua
fazem suas juras de amor
seria justo
(mesmo que por
alguns instantes)
dar aos beijos
chance aos que querem
conhecer a penumbra
azul do teu quarto nupcial
onde sol e lua
fazem suas juras de amor
seria justo
(mesmo que por
alguns instantes)
dar aos beijos
lábios
dar aos campos
dar aos campos
as flores
e dar aos nossos corpos
o calor próprio dos corpos
oh vida (:)
vai-te embora
com a sina
que não me diz respeito
e dar aos nossos corpos
o calor próprio dos corpos
oh vida (:)
vai-te embora
com a sina
que não me diz respeito
já que vivo apaixonado
para que não brote
esta semente insana
do desespero
para que não brote
esta semente insana
do desespero
donde jazem os caóticos e os mortos
cujos quadris foram cingidos
e os clamores abafados
.
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